Logo-QA-3---830X320-azul

Cursos e Mentorias para Concursos Públicos

Inicialmente, calma! 

Embora o vídeo abaixo possa, num primeiro momento, transparecer-lhe esta sensação, você não ingressou num artigo científico sobre robótica (eheh).

Ao assistir ocasionalmente este vídeo que ilustra o treinamento de máquina desse simpático robozinho futebolístico, minha mente logo abstraiu uma analogia entre o que se assiste e a luta individual que todos nós travamos, diariamente, na luta para alcançar os nossos objetivos de vida.

Sugiro que você assista este vídeo visando abstrair o significado simbólico aos seus objetivos de vida.

Posso lhe afirmar algo. Esta analogia não parecerá clara à grande maioria das pessoas.

Então peço que depois compare sua interpretação pessoal com a que indicarei abaixo. 

Por óbvio, muitas interpretações são possíveis, mas esta exposta abaixo me soa como a mais próxima à realidade das pessoas que se propõem a abandonar suas zonas de conforto e se submeterem à única jornada capaz de lhes retornar grandes resultados: a jornada do crescimento por meio do acúmulo de conhecimentos, que, naturalmente, decorre do estudo contínuo e do aprendizado com os acertos e, principalmente, com os erros ao decorrer da jornada (como diz o sábio ditado popular: só erra quem faz). 

Se a sua percepção coincidir com a que irei explanar abaixo, tenha certeza absoluta que o alcance de resultados transformadores à sua vida é apenas uma questão de tempo porque você já tem incorporou a mentalidade necessária, que se traduz em resiliência. Neste caso, sua preocupação atual deve se direcionar às formas como você pode acelerar o alcance destes resultados. 

A grande maioria das pessoas que assistem este vídeo o percebem apenas como um mero entretenimento banal (de fato, tem sua graça!).

Todavia, perceba algo nas entrelinhas.

O código que define as ações do robozinho possui como objetivo principal fazer com que esta máquina identifique claramente a localização atual da bola e das traves que balizam o gol, bem como fazer com que o robô se desloque continuamente até a bola para em seguida a chutar rumo ao gol (resultado almejado). 

Independente do que aconteça ao longo da trajetória, o robozinho permanece constantemente em busca do resultado desejado.

Até aqui nada demais, né?

Então você pode estar se indagando agora a respeito da percepção extraordinária que antes comentei.

Vamos lá então.

As lições interessantes são duas. A primeira é a mais intuitiva. A segunda considero mais disruptiva. 

 

LIÇÃO 1

Você sabe por que o robozinho consegue levantar e prosseguir em busca do seu objetivo após as quedas propositais provocadas como obstáculos ao cumprimento da sua missão?

É porque durante a sua “fase de aprendizado” o seu algoritmo foi gradativamente incorporando soluções novas decorrentes do aprendizado com os erros e os acertos naturalmente presentes nas inúmeras situações propositais às quais o robô foi submetido.

Numa visão minimalista isto parece simples de programar no código, mas perceba a complexidade que decorre das infinitas possibilidades de quedas laterais, frontais, traseiras.  

Em nossas vidas, estes obstáculos também se apresentam de múltiplas formas: dificuldades de aprendizado, problemas pessoais, problemas familiares, problemas financeiros,…

O importante é aprendermos a evoluir com os erros utilizando-os como fonte do aprendizado necessário para incorporar novas soluções ao nosso arsenal de ferramentas necessárias para enfrentar a vida rumo aos objetivos que buscamos alcançar.

Todavia, a questão principal é que não constitui tarefa fácil, do ponto de vista psicológico, lidarmos com os erros necessários ao aprendizado sem os confundir com fracassos, frustrações, decepções, insucessos e por aí vai (é praticamente infindável a lista de substantivos abstratos que representam os inúmeros sentimentos angustiantes que decorrem destas situações).

É por isso que a lição seguinte advinda do vídeo do robozinho é disruptiva.

 

 LIÇÃO 2

Você consegue perceber o que difere este robozinho de nós e de qualquer outro ser humano que habite ou tenha habitado o “nosso”  planeta? 

Ele não possui sentimentos, não possui emoções. Suas ações são 100% lógicas.

Após cada queda ou qualquer outro obstáculo que surja em seu caminho, ele simplesmente se levanta e/ou desvia e prossegue sem hesitar na busca de alcançar seu objetivo maior: o gol.

É fato que nunca seremos 100% lógicos. Ninguém é 100% lógico. Somente as máquinas possuem as suas ações guiadas por códigos, analógicos ou digitais, 100% lógicos.

Somos humanos e isso é fabuloso!

É preciso afirmar isso porque existe muito besteirol propalado por autores de livros rasos e por influenciadores na internet meramente para alcançar grandes audiências.

Segundo afirmam, de forma predominante, inúmeros cientistas de ponta que lidam com a complexidade da cognição humana, nenhuma inteligência artificial se igualará aos humanos sob o ponto de vista cognitivo (perceba que criar algo absolutamente novo é diferente de criar algo fundindo ideias já existentes).

Inclusive, o próprio termo “inteligência artificial” recebe críticas por ter sido meramente adotado como um artifício de marketing na fase inicial do desenvolvimento destas tecnologias visando atrair recursos financeiros ao custeio, posto que estas tecnologias não possuem autonomia cognitiva (inteligência) e nem são artificiais, afinal, foram criadas pela humanidade.

A cognição humana (inteligência, racionalidade) é intrinsicamente relacionada às emoções, sentimentos.

Distintos ramos da ciência comprovam que jamais conseguiremos adotar uma decisão 100% lógica porque o cérebro humano adota uma lógica eletroquímica diretamente relacionada às emoções.

Sabe aquele forte calafrio que percorreu o seu corpo numa situação boa ou ruim inesquecível? Ele decorreu de processos eletroquímicos cerebrais que, inclusive, serviram como ganchos para gravar esta situação na sua memória de longo prazo.

É preciso compreender que os processos eletroquímicos cerebrais que utilizamos para balizar nossas decisões e ações sempre estarão associados diretamente aos nossos sentimentos e  emoções.

Desta forma, torna-se inútil acreditar que adotamos, cotidianamente, decisões “100% racionais”. Você pode até querer se enganar acreditando nesta falácia, mas a qualquer momento surgirá uma situação desconcertante que lhe provará o contrário.

A solução é reconhecermos esta “fragilidade” ― na verdade, é a benção que nos torna humanos ― e evoluirmos a nossa inteligência emocional.

Necessitamos conhecer melhor nossas emoções e sentimentos. Aprender a lidar com eles conscientes que, predominantemente, atuam, única e exclusivamente, como bloqueios irracionais ao alcance dos nossos objetivos.  

Abraços,

Rodrigo.

Acelere Sua Aprovação!

Estude com Didática e Tecnologia

Rodrigo Bandeira

Rodrigo Bandeira

Receba +Conteúdos Relevantes

(não fazemos spam)

*Seguimos a lei geral de proteção de dados pessoais

Questões de Aprovação©  Todos Direitos Reservados 

Apaixonados por ensinar

Estude com Tecnologia e Didática

Acelere sua Aprovação!

Método exclusivo!